quarta-feira, 28 de julho de 2010

Versos, Guerras, Medos e Amores

Há versos que são pequenos,
De poucas palavras.
Outros que são apenas vazios,
Que nada dizem.

Há guerras que são santas,
Frias, químicas, biológicas.
Mas há outras que acontecem em silêncio,
Guerras que ninguém vence.

Medos.
Há os que são infantis, ingênuos.
Mas há outros,
Que nascidos depois de maduros,
Por serem parte da mesma dança lógica,
Tornam-se nossos companheiros diários.

E os amores,
Do platônico submisso
Ao conveniente do instinto,
Mudam tudo o que há ao redor.

E há você.
Descrita.
Em versos secos - subjugados,
Em preces poéticas - angelicais.
E ainda assim,
Hoje é guerra.
Justificada por anseios de paz.
Em palavras mudas,
Em silêncios distantes.
Guerra que aniquila.

Fosse apenas loucura.
Mas insiste em ir além,
É o único sonho de amor,
Meu surto de lucidez.
Desejo do meu desejo,
O amor real - sem máscaras.
A conquista,
Que de tão diária,
É natural.


Romulo Wagner de Souza

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