domingo, 25 de julho de 2010
Condição da Vida
Seguras são as frutas de resina,
E as flores de plástico,
Não apodrecem,
Não murcham.
Não perfumam,
Não alimentam.
E nesse estranho vai e vem de ideias,
Não sei ao certo de onde vem o que escrevo.
Reflito se sou realmente contemporâneo,
Ao apenas um fragmento de algo antigo, que já passou.
Fico confuso com minhas próprias emoções,
Perdido entre anseios, chegadas e partidas.
Mas seguras são as frutas de resina,
E as flores de plástico.
Não apodrecem,
Não murcham.
Não perfumam,
Não alimentam.
E tudo que for diferente disso,
Será chamado Condição de Vida.
Onde pairamos
Quase que náufragos embriagados,
Numa busca incessante por um Norte
Que nem sempre acreditamos existir.
E mesmo sabendo disso,
Entre uma coisa e outra,
Eu escolho... Sentir.
Romulo Wagner de Souza
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