sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Quem Eu Seria?
Quem eu seria?
Se eu rasgasse minhas roupas, meu figurino,
Se eu tirasse o meu anel, meus brincos,
Se eu esquecesse dos meus planos, dos meus sonhos.
Quem eu seria?
Se minhas máscaras todas caíssem,
Se não fosse meu riso escandaloso,
Se secassem as lágrimas que derramo em silêncio.
Quem eu seria?
Se nada mais me servisse, me coubesse,
Se minha raiva de tudo se calasse,
Se não visse rosas para dar a quem desejo.
Quem eu seria?
Se até minha apatia me fugisse,
Se nada mais me assustasse, me encantasse,
Se minha inocência não voltasse mais pra casa.
Quem ficaria, o que restaria?
Quando o sol não brilhar mais contente,
Nem a lua animar minhas paixões secretas,
Quando me faltar o papel e a caneta.
Mesmo sabendo que tudo gira em minha órbita,
Tudo o que sou, o que desejo, o que vivo.
Quem realmente vive por debaixo dessas coisas?
E eu, quem seria?
Romulo Wagner de Souza
(quadro de 08/2010 - Pastel a Óleo sobre papel 70 x 50cm
Poesia escrita no dia em que o quadro ficou pronto)
Seria o quadro que ilustra a poesia,
Ou a poesia que descreve o quadro?...
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Fechei Meus Olhos e Segui
Algum vírus me pegou, eu fiquei doente.
Na última noite em que fui sozinho,
Última vez que dormi só, na minha cama.
Dessa vez o suor que a molhava, vinha da febre.
Os dias seguiam e minha febre continuava, delírio.
Mas então em fiquei bem. Talvez no céu.
E lá estava aquele sorriso, aquelas mãos, o corpo.
Qual um anjo zeloso com seus lábios na minha boca.
Eu sorri, eu dancei, eu fiz amor com ela.
Eu finalmente ganhei a menina dos meus sonhos.
Eu me casei segunda-feira, com os pés na praia,
Eu fechei meus olhos e segui com ela.
Meu silêncio durou semanas, outra vida,
Como que buscando acreditar no que eu via.
Ela é meu par, minha esposa, minha melhor amiga.
Mesmo agora que estou distante, ela me espera em casa.
Porque nós dois acreditamos, e desafiamos a todos,
Porque vencemos a nós mesmos, nossos medos,
Hoje nós vivemos juntos, tudo se tornou real,
Qual recompensa justa de quem não foge de si.
Inauguramos um novo lar, uma nova vida dentro da vida.
Rimos de tudo - casal sensação! Sensação de ser assim,
Sem saber falar, sem entender, sem querer dizer,
Somos mais do que somos, mais que sabemos.
Sou seu par nessa festa, pra sempre!
Porque eu sempre esperei essa música,
Porque eu sei porque estou com ela,
Porque eu fechei meus olhos e segui.
Romulo Wagner de Souza
Na última noite em que fui sozinho,
Última vez que dormi só, na minha cama.
Dessa vez o suor que a molhava, vinha da febre.
Os dias seguiam e minha febre continuava, delírio.
Mas então em fiquei bem. Talvez no céu.
E lá estava aquele sorriso, aquelas mãos, o corpo.
Qual um anjo zeloso com seus lábios na minha boca.
Eu sorri, eu dancei, eu fiz amor com ela.
Eu finalmente ganhei a menina dos meus sonhos.
Eu me casei segunda-feira, com os pés na praia,
Eu fechei meus olhos e segui com ela.
Meu silêncio durou semanas, outra vida,
Como que buscando acreditar no que eu via.
Ela é meu par, minha esposa, minha melhor amiga.
Mesmo agora que estou distante, ela me espera em casa.
Porque nós dois acreditamos, e desafiamos a todos,
Porque vencemos a nós mesmos, nossos medos,
Hoje nós vivemos juntos, tudo se tornou real,
Qual recompensa justa de quem não foge de si.
Inauguramos um novo lar, uma nova vida dentro da vida.
Rimos de tudo - casal sensação! Sensação de ser assim,
Sem saber falar, sem entender, sem querer dizer,
Somos mais do que somos, mais que sabemos.
Sou seu par nessa festa, pra sempre!
Porque eu sempre esperei essa música,
Porque eu sei porque estou com ela,
Porque eu fechei meus olhos e segui.
Romulo Wagner de Souza
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